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Cineclube CDCC – Programação de Abril
7 07America/Sao_Paulo abril 07America/Sao_Paulo 2018 às20:00 - 28 28America/Sao_Paulo abril 28America/Sao_Paulo 2018 às22:30

Com sessões gratuitas aos sábados, às 20 horas, o Cineclube do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP, em São Carlos, promoverá a seguinte programação no mês de abril de 2018:
![]() DIA 7/04 – SABOTADOR
Saboteur, EUA, 1942, Suspense, 109 minutos
Direção: Alfred Hitchcock Elenco: Priscilla Lane, Robert Cummings, Otto Kruger Em meio aos esforços de guerra, Barry Kane é operário em uma fábrica de aviões usados durante a Segunda Guerra Mundial. Em um dia comum no trabalho, ele acaba esbarrando e conhecendo, em um encontro cheio de tensão, o misterioso funcionário Frank Fry. No mesmo dia, repentinamente, a fábrica começa a arder em chamas e Fry entrega um extintor a Kane, que o passa para um de seus amigos. O extintor, descobrimos então, contém gasolina, e além de aumentar as chamas, leva o amigo de Kane a morte. Barry suspeita que Fry é um sabotador, mas este some sem deixar pistas e a culpa recai toda sobre o jovem operário. Foragido da polícia, com apenas o nome de Fry e um endereço como pistas, Barry começa uma perseguição obstinada para provar sua inocência. No seu trajeto, acaba conhecendo muita gente, como Charles Tobin, um rico fascista, Pat Martin, uma jovem modelo que dá um toque romântico à aventura e outros personagens peculiares, como um cego generoso, uma família de aberrações circenses e um caminhoneiro simpático e verborrágico. Até certo ponto do filme, é quase impossível identificar que Sabotador se trata de uma propaganda americana de guerra. Mas é isso mesmo que ele é. Alfred Hitchcock soube disfarçar muito bem os diálogos patrióticos e discursos inflamados em meio a um enredo muito bem construído e seu tão aclamado suspense. Também é possível identificar uma sutil crítica a visão de mundo da época, através de uma inversão de papéis, onde ricos são sabotadores e os marginalizados, como o cego, as aberrações de circo ou até mesmo um simples caminhoneiro se mostram honestos e gentis. Sabotador não deixa nada a desejar para qualquer filme moderno de perseguição, cheio de correria, capturas e cenas icônicas, como aquela em que os personagens lutam pela liberdade dos EUA na tocha da Estátua da Liberdade. Felipe Augusto Hencklain NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS Tema: Perseguição Contém: Tensão DIA 14/04 – MOSTRA DE CURTAS IMAGEM E SOM UFSCar 2017 (reapresentação)
![]() Todos os anos, estudantes do curso de Imagem e Som da UFSCar realizam curtas-metragens como trabalhos de conclusão de curso. Porém, há muitos filmes amadores sendo feitos por alunos de todos os anos! Na 1ª Mostra de Curtas Imagem e Som, vamos conferir alguns dos trabalhos mais recentes produzidos durante a graduação, desde o primeiro até o quarto ano de curso! CÉU SEM COR RECLUSO EM NOME DO PAI O HOMEM DO SACO IMPULSO DE PASSAGEM A REPÚBLICA ALÉM DAS ESTRELAS
21/04 – NÃO HAVERÁ SESSÃO DIA 28/04 – O TERCEIRO TIRO
![]() Direção: Alfred Hitchcock Elenco: John Forsythe, Shirley Maclaine, Edmund Gwenn Caçando coelhos em uma mata nos arredores de um vilarejo da Nova Inglaterra, o aposentado Capitão Wiles dispara três vezes em uma direção incerta. Ao verificar o destino dos tiros, descobre que o primeiro atingiu uma lata, o segundo atingiu uma placa, e o terceiro… bem, na verdade o que ele encontra é Harry Worp, caído em uma colina, morto. A partir daí, enquanto o Capitão se esconde, uma sucessão de moradores de passagem pelo local acaba topando com o cadáver. Todos eles, comicamente, tratam a morte de Harry com indiferença e um certo sarcasmo. Além do Capitão Wiles, mais dois deles se consideram culpados pela morte de Worp: a senhorita Gravely, a solteirona local, e Jennifer Rogers, a viúva de Harry, que agradece à Providência pela morte do marido. Todos esses personagens, ajudados por Sam Marlowe, um artista apaixonado por Jennifer, enterram, desenterram e fazem “o diabo a quatro” com o corpo. Em O Terceiro Tiro, Alfred Hitchcock, o Mestre do Suspense, nos surpreende com uma comédia. Para não fugir muito dos padrões, o resultado na verdade é o que se chama de humor negro, o subgênero da comédia que trata de questões mórbidas. Nesse filme, isso é feito de maneira brilhante. O espectador não se sente chocado com situações que, na vida real, seriam consideradas macabras, como o desrespeito com o corpo de Harry, a indiferença para com a sua morte e as situações cômicas que o envolvem. Muito pelo contrário. Os personagens agem de maneira tão fora da realidade (isso fica claro, por exemplo, na indiferença de Sam em vender seus quadros), que nós sabemos se tratar de uma comédia, uma distorção da realidade. A “cereja do bolo” dessa incrível obra de Hitchcock são as incomparáveis cores das paisagens do estado de Vermont no outono, onde algumas cenas foram filmadas. Felipe Augusto Hencklain NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS Tema: Morte Contém: Conflitos O CDCC fica na Rua Nove de Julho, 1227, Centro.
Mais informações: Tel.: (16) 3373-9772 |